sexta-feira, 6 de julho de 2018

4 anos sem Assis

Benedito de Assis da Silva! PRESENTE


A História do FLUMINENSE, um dos maiores clubes do mundo, tem personagens incríveis e que fizeram a História do futebol brasileiro. Desde o multi-atleta Preguinho, passando pelo elegante Marcos Carneiro de Mendonça, pelo Fio de Esperança, entre outros. Mas, no imaginário coletivo do tricolor, poucos têm a importância que o Carrasco Assis.

Assis chegou ao tricolor como contra-peso da contratação do centroavante Washington, destaque da grande campanha do Atlético-PR no campeonato brasileiro de 1983. E logo a parceria, que veio do Paraná, virou casamento no Tricolor. Assis e Washington passaram a ser chamados de casal 20 (referência a um seriado da época) tamanho o entrosamento que demonstravam dentro de campo.


Pelo Fluminense, Assis estreou no dia 02 de julho de 1983 em São Januário, na vitória por 3x0 sobre o São Critóvão. E fez seu último jogo pelo Tricolor no dia 25 de outubro de 1987, pelo campeonato brasileiro (Copa União), na vitória sobre o Vasco por 2x0. Ao longo desses pouco mais de 4 anos, foram 180 jogos (177 como titular) com 95 vitórias, 55 empates e 30 derrotas. Marcou 57 gols, sendo 2 que o alçaram a condição de mito.

Em 11 de dezembro de 1983, o Fluminense disputava seu segundo jogo no triangular final do campeonato carioca. Após empatar com o Bangu (1x1), o Tricolor precisava vencer o Flamengo para seguir vivo na disputa do título. O jogo, com chuva, foi duro, violento até. Mas, aos 45 minutos do segundo tempo, Delei lançou Assis livre pela direita e ele tocou na saída do goleiro Raul para loucura da torcida tricolor no Maracanã. 

No ano seguinte, novo Fla-Flu, 150 mil pessoas no Maracanã e a história se repetiu. Num jogaço com muitas chances para os dois lados, coube a Assis decidir o jogo. E foi uma linda jogada trabalhada desde o campo de defesa com Duilío, passando por Renê, que acionou Aldo pela direita. Este fez um passe (não um cruzamento) milimétrico para a cabeçada cheia de estilo do Carrasco. GOLAÇO que Fillol ficou só olhando. Eram 30 minutos do segundo tempo e Assis garantia o BI-campeonato carioca para o Tricolor. 


Há 4 anos esse paulista que nasceu em 12 de novembro de 1952 nos deixava, vítima de insuficiência renal. Partiu ao encontro de Washington que falecera 33 dias antes para reeditar o casal 20 no céu. A saudade é eterna mas o agradecimento também. OBRIGADO, CARRASCO!

Benedito de Assis da Silva. PRESENTE!

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