quinta-feira, 6 de abril de 2017

FLU vence Liverpool e decide vaga na Bariri uruguaia (veja)

A vitória por 2x0 sobre o Liverpool do Uruguai, no retorno ao Maracanã, deu boa vantagem ao tricolor na luta pela classificação para a próxima fase da Sul-americana. Mas poderia ter sido ainda melhor.


O time de Abel Braga partiu pra cima do adversário desde o primeiro minuto com o esquema já conhecido por todos os tricolores: Richarlison e Wellington Silva abertos pelos lados, Henrique Dourado centralizado e Sornoza fazendo a criação de jogadas e fazendo o jogo girar.

Com a bola nos pés, o Fluminense joga num 4-3-3 autêntico. Sem ela, por vezes, enxergamos um 4-1-4-1 com Orejuela entre as linhas, Wellington e Richarlison recompondo (e ficando extenuados por isso). Aliás, por falar em recomposição, ontem, em vários momentos, esse foi um problema. A volta era lenta e os zagueiros ficaram no "mano" com os atacantes do time uruguaio umas 3 ou 4 vezes.

O destaque absoluto ontem foi o menino Wendel. Garoto que sequer consegue disfarçar o desconforto com câmera e microfone e mal consegue concatenar as palavras em entrevistas. Mas, dentro de campo, parece um jogador experiente que conhece os atalhos para marcar bem e apoiar com eficiência. Um monstro em campo. Provavelmente se tornará titular do meio-campo tricolor no lugar do bom Douglas.

Os gols não tardaram a vir. No primeiro, Wellington Silva fez grande jogada pela direita e cruzou. Henrique Dourado, bem no estilo Ceifador, esticou a perna e tocou no canto direito do goleiro. No segundo, a bola veio da esquerda, Renato Chaves subiu com o zagueiro, a bola foi para Dourado e sobrou para Richarlison. O menino de 10 milhões de reais deu um voleio e, tal e qual pimball, a bola bateu em 2 defensores antes de entrar mansamente.


Tudo apontava para uma goleada tricolor nos moldes da estreia da Libertadores em 2008 contra o Arsenal (6x0). Mas o Fluminense abusou dos cruzamentos na área (43) e de errar finalizações (chutou 25 vezes mas só 5 no alvo). Um placar mais alto e a classificação estaria garantida no primeiro jogo. Mas a vantagem é boa e apesar da violência do time uruguaio, ela deverá vir no próximo jogo dia 10 de maio.no Estádio Belvedere, uma espécie de Rua bariri platina.

Domingo o Fluminense enfrentará o Botafogo pela inútil semi-final da inútil Taça Rio, segundo turno do inútil Campeonato Carioca. Abel deve levar a campo o mesmo time que enfrentou e empatou com o Flamengo em Cariacica. Afinal, na próxima quinta-feira o tricolor enfrentará o Goiás pela Copa do Brasil, no Serra Dourada.

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