sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cuca, Cuquinha, Valentim e o Brasil de desonestos de Levir

A utilização de comunicação eletrônica é proibida no futebol


Certa vez, o então técnico do Atlético-MG, Levir Culpi disse que o Brasil é um país de desonestos. Quando ouvimos ou lemos essa frase, pensamos logo nos governos e quando percebemos uma corja de corruptos no poder damos conta que Levir tem razão.

Mas a desonestidade não é exclusividade da política. Aliás, ela é reflexo da sociedade. Uma sociedade desonesta produz dirigentes desonestos. Quanto mais a sociedade pratica as pequenas corrupções do dia a dia, mais se acha normal e mais elegemos canalhas como é a maioria do Congresso Nacional e do "governo" interino.

Foto: Sportv

E o futebol também faz parte desse processo. O que vimos no Allianz Parque na última quarta-feira foi uma vergonha. A desonestidade escancarada. Cuca fora expulso na partida contra a Ponte Preta e não poderia estar no banco de reservas. Assim, ficou em um camarote e seu filho, o Cuquinha, comandando a equipe na beira do campo. Certo? Errado! Cuca tinha um comunicador e, pelo menos, duas pessoas recebiam as ordens do técnico e as transmitiam aos jogadores.

Foto: Sportv

Não é possível saber se Cuquinha tinha um ponto eletrônico, visto que estava de touca. Mas Alberto Valentim em imagem divulgada pelo Sportv tem o ponto na orelha direita. Em outro momento a imagem mostra Valentim entregando o ponto a outro membro da comissão técnica palmeirense. Segundo o jornalista André Hernam, do Sportv, Cuquinha também usou o ponto para receber instruções do pai e técnico.

Foto: Sportv

Ao ser questionado por Hernam sobre o ponto, Cuca preferiu, como de hábito, o drama e disse estar sendo perseguido pela imprensa numa desculpa tão esfarrapada quanto a do anão do orçamento, João Alves, que, ao ser inquirido sobre a origem de sua fortuna disse que ganhara mais de 200 vezes na loteria

Vamos ver o que a CBF e o STJD farão a respeito. A julgar pela aliança Palmeiras-CBF na questão do PROFUT, nada acontecerá como nada aconteceu no julgamento do atacante Dudu que agrediu o árbitro e ganhou uma punição mediocre pela gravidade da ato.

No país de desonestos descrito por Levir Culpi não devemos nos calar diante de atos desonestos e não podemos achar que é normal. No pais de desonestos descrito por Levir, é preciso lutar muito  e Temer Jamais!

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