sábado, 20 de fevereiro de 2016

Menor público da Primeira Liga é maior que 75% dos jogos do torneio da FERJ

Menor público da Primeira Liga é maior que a média do campeonato carioca

Não é nenhuma novidade. Todos já esperávamos. Mas a Primeira Liga, mesmo com todas as tentativas de sabotagem por parte da CBF e da FERJ supera de longe o Campeonato Carioca em público. Sem falar, evidentemente, na qualidade de alguns jogos como Cruzeiro e Fluminense.



O menor público da Primeira Liga foi no jogo América-MG x Figueirense com 2127 pagantes. A média de público até aqui da competição que ameaça as Federações é de 10468 pagantes nos 11 jogos disputados até aqui. O maior público é de Atlético MG x Flamengo com 30357 pagantes.

Já pelo campeonato decadente do Rio de Janeiro, e apesar de jogos estranhos como Volta Redonda x Portuguesa que, segundo o borderô, todos os ingressos (1270) foram vendidos(veja foto abaixo e tire suas conclusões), o menor público é do jogo entre Resende e Volta Redonda, com 115 pagantes. A média de público é de 2059 pagantes. Já o maior público foi no clássico Vasco x Flamengo, com 13656 pagantes em São Januário.

Segundo a FERJ tinham 1270 pagantes nesse jogo
Ou seja, mesmo boicotado pelas instituições que deveriam desenvolver o futebol, mesmo com a perda de patrocinadores graças às incertezas causadas pelo boicote, mesmo com o Sportv mudando o nome da competição em suas transmissões, a Primeira Liga tem média de público 5 vezes maior do que o campeonato dos Srs. Eurico Miranda e Rubens Lopes, o menor público da Primeira Liga é maior que a média do Carioca e só é superado em 8 dos 33 jogos do campeonato.

É fundamental para o futebol brasileiro que os clubes da Primeira Liga mantenham-se firmes na organização da competição e no fortalecimento da Liga, preferencialmente deixando a gestão para empresa especializada e sem ligação com qualquer clube. Tem que ser um caminho sem volta, com a CBF cuidando da seleção brasileira e as Federações cuidando da formação e do futebol amador, sem tungar os clubes, como faz a Federação do Rio, em 10% da renda bruta de cada jogo.

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