Há pouco mais de uma semana, fui convidado via twitter pelo
amigo tricolor Alexandre Chagas a participar do “Frangos & Golaços”. Mesmo com
a correria do dia a dia, já que durmo em Campos, mas passo o dia em Macaé,
fiquei muito feliz e honrado e cá estou, enfim, dando meu primeiro pitaco.
Como sou um botafoguense apaixonado, resolvi nesta primeira
postagem falar um pouco sobre o Glorioso. Que o ano de 2015 é um dos mais
difíceis de nossa história, todos já sabem. Depois da catastrófica administração
Mauricio Assumpção ter afundado o clube em dívidas e o rebaixamento à série B,
tudo indica que no próximo ano, estaremos de volta à elite do futebol
tupiniquim. A minha dúvida é: até quando?
Digo isto porque as atuações do Botafogo no certame são
sofríveis. Tudo bem, estamos na liderança e com 99% de chances de subir. Mas
como todo alvinegro, só comemorarei quando não houver mais dúvida alguma. Mas
será uma comemoração consciente. Como já disse, as apresentações do Glorioso,
em sua maioria, são para se esquecer. Não tivéssemos o melhor goleiro do Brasil
em nosso time, a coisa desandaria. Jefferson tem brilhado constantemente, e
mesmo quando falha (coisa raríssima de acontecer), como no primeiro gol do
Sampaio Corrêa, fecha o gol em diversas ocasiões na mesma partida. Para minha
sorte, não vi a peleja, já que estava em um aniversário. Sofri pelo twitter, ao
ler que sofremos o gol de empate aos 50 minutos do segundo tempo. Pelo menos, a
cerveja estava bem gelada. No dia seguinte, ao ver os lances da partida,
constatei que fomos prejudicados pela arbitragem. Entretanto, o time maranhense
sufocou o Botafogo a maior parte do tempo. E aí, mora minha desconfiança. É
rotina isso acontecer nos nossos jogos. Infelizmente, Ricardo Gomes me parece
bem perdido. Tudo bem que as opções não ajudam, mas ficar jogando com três
volantes o tempo todo irrita. E nem assim o time escapa de ser pressionado. É
torturante ver jogos do Botafogo. A nossa sorte é que o nível da competição é
muito fraco. Agora, Gomes terá mais uma vez um longo intervalo de tempo para
treinamentos e ajustes. Contra o Sampaio Corrêa não adiantou muito. Espero que
dessa vez ele consiga dar um mínimo de padrão tático à equipe. Não tem mais
desculpas!
E que em 2016, a diretoria se livre de 90% desse time e comece
do zero. Para jogar série B, ainda vai, mas para primeira divisão, a estória é
outra.
Termino este primeiro texto vibrando pela chegada do Santa
Cruz ao G-4! Ao contrário do Botafogo, o técnico Marcelo Martellote parece ter
encontrado um time ideal. Dois atacantes que jogam abertos, lembrando os
antigos pontas e um meio campo combativo, mas que também sabe criar. É a chave
do sucesso para o crescimento do Santinha, que pela primeira vez no campeonato,
e numa hora decisiva, chega à 3ª colocação. Espero que se mantenha lá até o
fim.
E vamos que vamos!!
PS- Com todos os pesares, falta pouco, muito pouco para
Maitê Proença cumprir sua promessa.
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