quarta-feira, 28 de março de 2012

Extra! Extra! “O Fluminense está em crise!”



(Boicote à imprensa marrom)
Há décadas, existe um comportamento por parte da grande imprensa esportiva do Rio de Janeiro de subverter o que cerca as coisas do Fluminense. Não é nenhuma novidade: basta dizer que, quando o gênio Nelson Rodrigues criou a expressão “idiotas da objetividade”, disparou tiro certeiro contra redações e estúdios de rádio que minimizavam o Tricolor com tempero de escárnio. Apesar de ser um dos mais vitoriosos times na história do futebol brasileiro e prestes a completar 110 anos de vida, conta-se nos dedos as vezes em que alguns “isentos” profissionais da imprensa apontaram o Fluminense como favorito a uma simples vitória num clássico, quanto mais a um título. Dadas as estatísticas Tricolores, é de se supor que erraram muitas vezes nas estimativas.
As décadas têm passado e o referido comportamento só tem piorado. Longe de se querer tratar o Fluminense como “maior da galáxia” ou outras expressões megalômanas que cabem melhor noutras cores, o que o torcedor Tricolor espera é tão-somente o tratamento correto e profissional dos meios de comunicação para com as coisas do clube, do time e de tudo que lhe diz respeito. O auge da perseguição ao Fluminense se deu em nosso pior momento – o fim dos anos 90. Combalido por conta de desorganização interna, más campanhas, mas também de regulamentos curiosos e uma propaganda negativa que ressuscitou os anos 30 na Alemanha, o Fluminense se transformou no maior vilão de todos os tempos do futebol brasileiro, sendo achincalhado dia e noite por muitos profissionais da informação. Este mesmo achincalhe, contudo, não foi verificado nas nebulosas situações extra-campo ocorridas em 1996, 1997 e 1999, com claros favorecimentos a outros times; muita coisa foi escondida ou mesmo “esquecida”. Mas o plano fracassou: depois de tudo o que sofreu, o Fluminense recobrou suas forças, aos poucos voltou ao lugar de onde jamais deveria ter saído, conquistou títulos nacionais importantes, deu a volta por cima e tem sido um dos mais destacados times no cenário sulamericano, com constantes presenças na Libertadores da América – tudo, claro, com a permanente oposição de alguns setores da “grande imprensa”. Isso parece trazer verdadeiro pavor àqueles que têm lucrado muito com a dilapidação da imagem do Fluminense na mídia.
Mesmo tendo sido o campeão brasileiro de 2010, disputado com garbo o título nacional de 2011 até as últimas rodadas e sendo hoje o maior pontuador da Libertadores da América, o Fluminense vive dois mundos: um deles, o real, do dia a dia com o trabalho de jogadores, comissão técnica e diretoria (mais o apoio da torcida), onde muitas coisas precisam ser ajustadas mas, ao mesmo tempo, o Tricolor vive a boa fase na competição internacional e já está na final do campeonato estadual (onde foi tido como pré-eliminado); o outro, virtual, criado pela imaginação fértil de alguns parajornalistas, onde tudo cheira a crise, bebedeiras, safadezas, desordens, insatisfações e que precisa necessariamente desaguar em fracasso, temperado com vaidades, desmandos e outros itens de baixos teores. Os recentes - e super-inflados - episódios envolvendo os nomes dos jogadores Fred, Thiago Neves e Rafael Moura, mais o treinador Abel, endossam o verdadeiro abismo que separa a realidade do Fluminense do que é publicado diariamente em alguns dos principais veículos de comunicação do Rio de Janeiro – problemas podem existir, claro, mas tudo o que vem do Fluminense é tratado com desdém e deboche: a quem tiver dúvidas, os arquivos da Biblioteca Nacional têm farto material septuagenário a respeito em seu acervo de periódicos.
Por outro lado, alguns parajornalistas encontram-se em profundo desconforto com o surgimento das novas tecnologias, o avançar das redes sociais e a criação de blogs e sites especializados, dotados de muitos profissionais de garbo, capacidade e respeito, remunerados ou não – aliás, tratados jocosamente por alguns deles como “patota”, em evidente demonstração de preocupação com a suposta “concorrência”. Blogs e sites segmentados têm posto em xeque a “pedra filosofal” que esta mesma parte da imprensa convencional se baseia para proclamar factoides, comprometida com a desinformação e o atraso. O recente episódio da transferência do jogador Thiago Neves expôs abertamente esta dicotomia entre a forma como a imprensa marrom trata a notícia, - de acordo com os seus interesses - e os portais de conteúdo tricolores, que sempre procuram passar a verdade, sem interesses particulares. Importante ressaltar: o torcedor do Fluminense não quer ver seu time tratado como o melhor do mundo nos jornais; exige apenas uma cobertura digna, isenta e desprovida de rancores. Dispensamos a imprensa marrom, apenas isso. Queremos ver nos noticiários o mundo real, e não o imaginário criado por maus profissionais da imprensa que, em seus delírios, tratam o Fluminense como um grupelho de boteco, em permanente situação problemática e incapaz de ganhar um cara-ou-coroa.
Hoje, terça-feira, estamos às vésperas de um jogo decisivo para a ratificação de nossa classificação na Libertadores, além de um clássico decisivo contra o Botafogo no domingo pela Taça Rio. Como SEMPRE acontece em momentos assim, o foco de algumas notícias deixa o gramado e passa para a tentativa de se criar um clima problemático ao Fluminense. Será que os redatores são tão ingênuos a ponto de não perceberem a sazonalidade do que publicam quando querem malversar o Tricolor? Pode ser, mas o torcedor do Fluminense não é.
É hora de dar um basta a esse processo de difamação e calúnia que nosso time vem sofrendo ao longo das décadas. Várias das inverdades publicadas regularmente sobre assuntos do Tricolor têm objetivos escusos e vis, comprometidos que são com causas financeiras e jamais com a isenção da informação, fundamental para a credibilidade de quem publica. O que determinados veículos buscam ao ridicularizar o Fluminense em suas publicações é simplesmente audiência, tanto virtual quanto real.
Parte da mesma imprensa convencional, contudo, não está contaminada pelos poluentes já referidos acima, assim como muitos blogs e sites segmentados, onde se pode ler, ver e ouvir o que realmente acontece no cotidiano de Alvaro Chaves sem máscaras, distorções e falácias. É hora de boicotar e repelir profundamente as “notícias de três linhas sem fonte”, as “notas de rodapé com bombas a explodir” e congêneres: simplesmente ignorá-las, não reproduzi-las e deixar que escorram no ocaso que merecem. A cada ataque da grande imprensa faz-se também a necessária defesa da instituição Fluminense, seja nas peladas, nos bares, nas praças e principalmente no grande instrumento que é a Internet. No momento em que o clube é atacado não cabe a silêncio omisso ou a reprodução vazia das notícias fantasiosas. Se querem audiência barata e fácil, que procurem-na noutros grupos, e não na maravilhosa massa de milhões dos torcedores do Fluminense que já não tem mais paciência para tanto descaso, desrespeito e inverdades.
Hora de dar um basta nas manchetes fantasiosas de cinquenta centavos, nos discursos ocos de quem falta com a verdade, na subversão do compromisso essencial da imprensa que é a credibilidade.
Nada de palavrões, agressões verbais, truculência. Simplesmente o repúdio e o mais intenso boicote aos que insistem em subverter as verdades do Fluminense. Simplesmente a linguagem do bolso, que eles entendem muito bem.
Hora de separar o joio do trigo. O caráter da imprensa, tão importante em qualquer sociedade, não pode se transformar nesse pastiche quando se trata do noticiário a respeito do Fluminense. Valorizemos os bons e corretos profissionais que trabalham com o tema Fluminense e dispensemos os que se opõem a isso. A queda de audiência dos que insistem em ridicularizar a centenária casa das Laranjeiras é o primeiro passo para que o torcedor do Fluminense seja dignamente respeitado. Os grandes portais, sites e blogs Tricolores, além de alguns profissionais corretos e competentes da imprensa convencional, constituem fonte suficiente para a adequada e verdadeira informação a respeito do Fluminense.
Boicote à imprensa marrom já!
Beto Meyer – Portal Torcida Tricolor
Marcus Vinicius Caldeira – Blog Tricolor de Coração
Paulo-Roberto Andel – Blog Bendito Flu/ Fluminense & Etc
William Vianna – Blog Bendito Flu/ Fluminense & Etc
Hugo Ottati – Blog Buteco do Tricolor
Mitchell Rosemberg – Portal Pó-de-Arroz
Rodrigo Barros – Portal Pó-de-Arroz
Marco Velloso – Fundador da FluNews
Alexandre Chagas - Blog Frangos & Golaços

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