terça-feira, 27 de julho de 2010

A Ferrari é a farsa

No domingo vivemos mais um dia triste na Fórmula 1. Mais uma farsa protagonizada pela Ferrari. Mais uma vergonha de um piloto brasileiro. A ordem, clara para todos que ouviram a gravação do rádio, dada a Felipe Massa para permitir a ultrapassagem de Fernando Alonso mostrou que a equipe italiana não mudou desde o escandaloso GP da Áustria, em 2002.



E sempre a Ferrari. Escuderia que se enxerga como acima do bem ou do mal (ainda mais com Jean Todt na presidência da FIA). Ela que envergonhou os amantes do automobilismo em 2002, na Áustria. Ela que novamente ordenou inversão na China, em 2008 (Raikkonen abriu para Massa) e não teve tanta repercussão pois Massa disputava o título e Raikkonen não.

A atitude ferrarista é de uma falta de inteligência absurda pois caracterizou uma fraude esportiva e, da maneira como ocorreu, ainda trouxe prejuízos para a imagem e, consequentemente, para os negócios. Aliás, a Ferrari não trata a F1 como esporte. A trata apenas como negócio e, assim, começa a afastar os amantes do automobilismo, da velocidade, que não se resume a F1.

A saudosa F1 de Piquet, Senna, Mansell, Prost, Gilles, etc foi, pouco a pouco, sendo substituída pela F1 de Todt, Briatori, Ecclestone, Mosley, etc. Passou a ser a F1 que ordena a piloto que bata de propósito, que paga mecânico pra espionar adversário, que mutila o autódromo de Hockenhein, que fere de morte o esporte F1.



O posicionamento de Ecclestone, Briatori e Schumacher em favor da manobra da Ferrari já mostra para as pessoas de bom caráter que ser contra o que fez o time de Maranello é o posicionamento ético, moral e correto.

Até onde irá a F1?

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