quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O orgulho de ser tricolor



O Fluminense não levou o título. Ficou a 1 gol de levar a decisão da Sulamericana para a prorrogação. Mas nada disso diminuiu o orgulho da torcida pelo clube. Os jogadores, a despeito de qualidade técnica, foram guerreiros e mais uma vez se superaram. Venceram por 3x0.

E não levaram o título porque ainda se joga na criminosa altitude de 2850m de Quito, como se joga a 3600 de La Paz e 4000 de Potosi. A dona FIFA, sedenta por dinheiro, dá de ombros para a saúde dos jogadores, apesar de todos os apelos da comunidade esportiva Lá, no alto do morro, a LDU prevalece e faz os resultados. Foi assim em todos os confrontos da Sulamericana contra times "do nível do mar".

Ora, o esporte deve ser praticado em igualdade de condições para que vença o melhor. Jogar a 2850m tira a igualdade do confronto pois a equipe do nível do mar não consegue respirar adequadamente . Já o jogo no nível do mar é igual pois quem joga no ar rarefeito joga também no nível do mar. E o time da LDU mostrou que é um time só de altitude. Veio ao Rio para não jogar e para não deixar jogar. Com a ajuda do árbitro Carlos Amarilla conseguiu frustrar o sonho tricolor

Frustou o sonho mas não o orgulho. Domingo, a epopéia tricolor chegará ao fim, em Curitiba. Não há, guerreiros, tempo para lamentar o título perdido para a desigualdade, para a altitude. Descansem o máximo que puderem. Recarreguem as baterias para o duelo contra o Coritiba e partam, determinados, rumo a vitória.

E a orgulhosa torcida tricolor os levará em seu coração.

GOLAÇO DO DIA - A festa da torcida tricolor. 70 mil pessoas depois de uma goleada de 5x1
FRANGO DO DIA - O Soprador de apito Carlos Amarilla que inverteu e inventou 2112 faltas em favor da LDU

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