sábado, 18 de julho de 2009
O estupro do meu amor
Nasci em 6 de dezembro de 1970. 14 dias depois, o Fluminense se tornava campeão brasileiro pela primeira vez. Gol de Mickey contra o Galo, empate em 1x1 e o FLU era campeão.
Ao longo da minha infância e adolescência, acostumei a ver o Fluminense sempre disputando títulos. Raras eram as crises e meu orgulho de ser tricolor sempre imperava. O Ápice dessa época foi o TRI carioca e o brasileiro de 84. Estive presente no Maracanã nos 4 títulos e a sensação era de que eu era o melhor do mundo com meu time. Tínhamos craques e éramos reconhecidos.
O tempo passou e apredi a sofrer. Primeiro um sofrimento de tempo. Foram quase 10 anos sem ganhar um carioquinha sequer. Uma barrigada nos salvou da década perdida e levantamos o caneco menos esperado de todos. Em seguida, só desgraças durante 3 anos seguidos. Queda, salvamento do Corinthians e Atlético-PR, queda pra segunda e queda pra terceira.
O fundo do poço me parecia o destino final mas a torcida tomou o time nas mãos e aliado às mexidas de bastidores o FLU voltou à primeira divisão. Algumas chegadas em semi-finais, alguns suspiros de grandiosidade e achávamos que o Fluminense voltara a ser grande de novo.
Porém, após a mentira da dinastia Fischel, veio a desgraça Horcades (eleito com apoio do primeiro). O FLuminense brigou pra não cair em 2006 e 2008 e teve o espasmo da Libertadores em 2008.
2009 chegou, como sempre, com a torcida tricolor comemorando a única coisa que comemora em anos: contratação de medalhões descompromissados. A imprensa mostrou bastante a imagem do "parceiro" e o time foi pra campo.
Após 7 meses de vergonha, o time habita a zona do rebaixamento e não há nada que indique mudança nessa história semelhante à de 1996.
Roberto Horcades, Tote e Celso Barros serão eternizados no clube por terem destruído eternamente a história do time tantas vezes campeão. Não haverá possibilidade de ressureição após tão nefasta passagem de tão nefastos personagens.
Renúncia Já!
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