O futebol carioca, outrora glorioso, navega em águas turbulentas graças a incapacidade total de seus dirigentes, seus comandantes. Basta ver o histórico recente de besteiras e de resultados perante os clubes paulistas.
Se pegarmos o campeonato de pontos corridos, nenhum título contra 5 dos paulistas e 1 dos mineiros. E o campeonato por pontos corridos é o que melhor mostra a capacidade de planejamento de um time. É um campeonato longo onde é necessário ter elenco e não apenas um bom time.
Se pegarmos o aspecto financeiro, pior ainda. As dívidas crescem exponencialmente. Especula-se que a dívida rubro-negra, por exemplo, passe de 400 milhões. A do Fluminense supera os 200 milhões. Vasco e Botafogo também não estão muito atrás.
E o que fazem os dirigentes? Maximizam custos, contratam medalhões com validade duvidosa. Botafogo e Vasco deram passos importantes no sentido de montarem equipes competitivas com custos menores.
Já o Flamengo continua com jogadores caros e contratando mais jogadores de qualidade duvidosa sem dar atenção à base, que sempre lhe rendeu bons frutos. Aí, no desespero, tenta patrocínios que mais parecem piada de programa de TV.
Pior faz o Fluminense que "arrendou" o futebol profissional ao patrocinador e não faz o dever de casa. Ora, se a Unimed banca o salário dos medalhões o Fluminense deveria aproveitar a receita com bilheteria, TV e royalties de venda de material oficial para investir em estrutura. Melhorar a estrutura de Xerém e contratar profissionais capacitados para que as divisões de base produzam bons jogadores.
Aliás, o que o Fluminense fez com o dinheiro do Roger, Carlos Alberto, Antonio Carlos, Rodolfo, Thiago Neves, Fabio, Rafael e Maurício (os últimos 3 sequer jogaram nos profissionais)? Sem contar que o Arouca saiu de graça para o São Paulo.
No ritmo das caóticas administrações teremos outros cariocas visitando a segundona em breve. Infelizmente
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