segunda-feira, 29 de junho de 2015

Quando a Seleção era brasileira e não de empresários

Eliminação para Paraguai expõe a destruição da seleção como símbolo do país

Hoje, 29 de junho, completam-se 57 anos da primeira conquista da seleção brasileira em Copas do Mundo. A vitória por 5x2 sobre a Suécia no extinto estádio Raasunda, fechava as cicatrizes da derrota de 1950 e mostrava ao mundo uma máquina de jogar futebol. Com craques como Pelé, Garrincha, Nilton Santos, Didi, entre outros, a seleção brasileira foi impecável.

Não existiam na época a enxurrada de empresários, os jogadores assinavam seus próprios contratos, sem ficarem devendo percentuais de seus vencimentos. Hoje, a seleção que não encanta, que não nos representa, tem empresários de jogadores como abutres querendo a convocação de seus produtos, empresários que faturam dezenas de milhões com jogos do time amarelo longe da torcida brasileira.



O fiasco contra o Paraguai, somado à estúpida declaração racista de Dunga, multiplicado por convocações absolutamente sem justificativa (e com negociação desses jogadores no mercado europeu) formam uma equação nada palatável de destruição do símbolo que outrora foi a seleção brasileira. 

A seleção brasileira de 58 é um grande orgulho. A atual da CBF não. Assim, confira a grande final daquela Copa, com goleada nos anfitriões. 


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