segunda-feira, 1 de junho de 2015

Confusão, teu sobrenome é Meira Ricci

Sandro Meira Ricci comete dois erros graves no Fla-Flu e mancha um bom clássico

O clássico entre Flamengo e Fluminense teve muita emoção, não muita técnica e dois personagens. O primeiro, com a bola no pé, foi Fred, artilheiro tricolor e, com os 2 gols de ontem, maior artilheiro da história do brasileiro em pontos corridos. O segundo, com o apito na boca, deu um pênalti inexistente, teria sido pressionado por dirigentes rubro-negros (Rodrigo Caetano e Bandeira de Mello) e compensou o pênalti com uma expulsão (a de Giovani) absurda, para dizer o mínimo.

Foto: oglobo.globo.com.br

Mas a culpa não é do do Sandro. A culpa é de quem o escala e de quem o alça a principal árbitro do futebol brasileiro. Não é de hoje que Meira Ricci tem arbitragens, digamos, polêmicas. Quem não se lembra do pênalti inexistente em cima de Ronaldo, jogando pelo Corinthians, contra o Cruzeiro, na reta final do brasileiro de 2010? Certamente poucos lembram o pênalti absurdo dado por Sandro para o Vitória, contra o Grêmio, em 2014.

Com histórico de lambanças, a escalação de Sandro para qualquer partida é sempre temerária. É um árbitro que não resiste a pressão. Na primeira fase da Libertadores, antes do Majestoso, o presidente sãopaulino, Carlos Miguel Aydar, o pressionou dizendo que ele não expulsava jogadores do Corinthians. Resultado: duas expulsões de corinthianos, sendo a de Mendoza, absurda.

Escalado para o Fla-Flu, era a certeza de polêmica. E não deu outra. No primeiro tempo, Pará escorou Vinícius que caiu. Sandro não teve dúvidas e marcou o pênalti, convertido por Fred. Mas o pior estava por vir.  Giovani dividiu bola com Marcelo Cirino em lance que não seria nem falta em lugar nenhum do mundo. Sandro Meira Ricci não só marcou a falta, como expulsou direto o lateral tricolor. Tudo isso após ser chamado de ladrão por Rodrigo Caetano e Bandeira de Mello no intervalo, como relatou na súmula.

Foto: lancenet.com.br


Embora tenha sido mais uma atuação de polêmica, recheada de erros, a CBF acertou em escalar um árbitro de fora da FERJ. Fosse um árbitro da FERJ poderia ser muito pior, como fora no falido campeonato carioca. Esses casos, aliados ao escândalo da Fifa e CBF, mostram a necessidade cada vez mais urgente de criação de uma liga profissional.

OBS.: Até quando a nossa imprensa vai chamar de torcedores os bandidos que tentam invadir vestiários e bater em jogadores?

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