segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Festa Estranha, Com Gente Esquisita

E a festa do brasileirão aconteceu em São Paulo, nessa segunda feira com toda a (má) sorte de gafes, puxação de saco e desorganização. Coreografias mal ensaiadas e sem nada a ver com o objetivo da festa, erros de concordância e oportunismo político foram comuns na festa da CBF.

Começou com discurso do Presidente da CBF, José Maria Marin, ao lado de sua esposa como em discursos da época da ditadura, da qual Marin fez parte. Depois, homenagem ao presidente da Federação de São Paulo totalmente despropositada a não ser que seja de apoio ao cidadão investigado pela Polícia Federal e com computadores apreendidos.



A fraquíssima apresentadora foi um espetáculo a parte. Se, por um lado, exuberante em sua beleza e de seu modelito camisola, por outro, cometeu erros sucessivos como o de chamar o auxiliar Altemir Hausmann de "Altemir Rasman". Depois, no momento de anunciar  o craque da galera, disse que houve "três finalista".

Quando Abel Braga foi receber seu prêmio de melhor técnico do campeonato, a CBF, na figura de seu presidente, tratou de puxar saco do partido da Presidente Dilma, chamando o Presidente da Câmara dos Deputados, o gaúcho de Canoas, Marco Maia.

Quando se imaginou que nada pior poderia acontecer, eis que são chamados ao palco vários políticos para a entrega de medalhas e do troféu ao Fluminense, tetra-campeão brasileiro. Marin entregou as medalhas (não ficou com nenhuma dessa vez), Agnelo ficou andando de um lado pro outro e Alckmin ficou tentando decorar um texto de Nelson Rodrigues.



Com a festa já praticamente encerrada, Alckmin pede a palavra (no dia em que FHC lançou a candidatura de seu desafeto Aécio Neves) e cita Nelson Rodrigues. Porém, na hora de concluir a frase diz "os fatos estão errados". Nelson Rodrigues se revirou no túmulo pois dissera "pior pros fatos".

A festa acabou de maneira constrangedora. Que a CBF aprenda que festa é celebração e não puxação de saco de político, seja de qual partido for.

2 comentários:

  1. Essa festa já é uma palhaçada antes mesmo de começar, e ficou pior ainda depois que passaram a entregar a taça de campeão em teatro. Tivemos que conquistar o título com três rodadas de antecedência para que pudéssemos comemorar com o sonhado objeto no campo, diante da torcida. E ainda assim precisamos devolver.

    A cerimônia desse ano foi ainda pior, pois antes havia um suspense, em algumas posições, para saber quem ganhou. Dessa vez, anunciaram mais de uma semana antes. Pra quê? Tiraram a única graça! E ainda fomos brindados com cenas lamentáveis de bajulação política, puxa-saquismo, constrangimento, discursos chatos, etc.

    Valeu pra ver nossos jogadores pela última vez neste ano. Todos os premiados mereceram, e ainda faltou o Gum na lista.

    Saudações Tricolores Tetracampeãs,
    Fernando.

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  2. gramsci, tb achei um saco. Como eu gravei, pulei toda a parte de puxa-saquismo político. A entrega de medalhas então foi uma confusão só!
    Sem contar as coreografias NADA a ver.

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