Jóias da base saem quase de graça
Que Xerém é uma fábrica de talentos só os idiotas não reconhecem. A cada ano, jóias são descobertas e ficam a espera da lapidação. Jogadores como André e Riquelme Felipe já veem prontos, mas isso não é o normal em nenhuma categoria de base. Normalmente há de se ter uma equipe de transição para o jogador performar no adulto como performa na base. E é aí que o bicho pega!
Além do fetiche que todas as torcidas do Brasil têm por medalhões, ainda que em fim de carreira, a irresponsabilidade financeira de décadas cobra hoje o seu preço e a maioria dos clubes precisa vender jogadores da base pois são os que os grandes mercados desejam. Se Flamengo e Palmeiras (times com melhor saúde financeira) vendem, imagina o FLUMINENSE.
Mas, se é necessário vender, também é necessário vender bem e é aí que, historicamente, o Tricolor mostra sua face de pessimo vendedor. Após a saída da Unimed, a situação financeira do clube se tornou caótica. Com o clube com o pires na mão, sairam jogadores como Gerson e Marlon. E, obviamente, por preços menores do que poderiam ser vendidos. Um clube financeiramente debilitado dificilmente vai conseguir vender pelo valor da multa rescisória. Mas só piora.
O que estamos vendo no FLUMINENSE desde o ano passado é um verdadeiro bota fora comandado por Mário Bittencourt. Só as negociações dos moleques de Xerém Arthur, Agner e Kayky Almeida trouxeram um "prejuízo" quase bilionário ao clube. Somados, os 3 tinham multas rescisórias em torno de 1 bilhão e foram vendidos (Arthur e Kayky) ou emprestado com preço fixado (Agner) por algo próximo a 20 milhões de reais. Ainda que Kayky tenha retornado, o FLUMINENSE perdeu boa parte dos direitos econômicos do atleta.
E, se você acha que parou por aí, nananinanão! Alexsander foi vendido por duas coxinhas e um caldo de cana, Esquerdinha e João Lourenço se foram por duas bananadas cada um e pra finalizar a queima de estoque, Kauã Elias foi vendido (e a venda comemorada pelas marionetes e youtubers que lambem as botas da diretoria) por 19 milhões de Euros, abaixo do que (apesar do risco de lesão, etc) valeria daqui a 1 ou 2 anos.
E quando é questionado, é sempre a mesma ladainha: o jogador queria ir embora, o jogador não tinha espaço, etc. Mas há perguntas que não calam (e não são respondidas nas coletivas):
- O Mercado só tá inflacionado quando o FLUMINENSE compra? Quando vende é deflacionado?
- "Doaram" o Esquerdinha para contratar o Renê?
- Por que renovaram com ex-jogadores em atividade como Manoel e Samuel Xavier?
Um grande beijo, um grande abraço, tchau tchau
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