Pandemia oferece ao futebol brasileiro a oportunidade de se organizar
A pandemia do COVID-19 provocou a parada de todas as atividades esportivas e o isolamento social em todo o mundo. Milhões de pessoas infectadas e dezenas de milhares mortas. No Brasil os números oficiais são muito menores que a realidade por causa da falta de testes e por conta das mentiras de Governos e não informação de hospitais.
No mundo inteiro, menos na Belarus, os campeonatos pararam e algumas Federações encerraram seus campeonatos como a da Bélgica, dando o título ao Club Brugge. A UEFA, canalha como sempre, ameaçou as Federações nacionais de suspensão de seus clubes da Champions e da Europa League.
No Brasil, a pandemia trouxe a oportunidade histórica de por mim aos nefastos estaduais e de adotar o calendário mundial com o campeonato brasileiro começando em agosto e terminando em maio do ano seguinte. Alguns dirão, de maneira repetitiva e mentirosa, que isso destruiria os clubes pequenos. Na verdade isso fortaleceria o futebol brasileiro como uma todo e é muito mais simples do que parece.
Vejam:
- Séries A, B e C com 20 times, turno e returno e pontos corridos
- Início em agosto e término em maio
- Série D estadualizada com 16 clubes (que não estejam nas séries A, B e C), turno e returno pontos corridos
- Campeões estaduais indo para playoffs que definirão os 4 que subirão para a série C
- Segunda divisão dos atuais estaduais seriam a série E terceira divisão, série F e assim por diante no mesmo formato da Série D
- Copa do Brasil maior começando com clubes de fora das 3 primeiras séries do brasileiro.
- Diminuição do poder nefasto das federações estaduais
- Sem jogos em datas FIFA
- Sem perda de jogadores durante janela de transferência europeia de meio de ano.
- Pelo menos 30 datas garantidas para os clubes pequenos (hoje têm 11 no Rio)
- Menor desemprego de jogadores e comissões técnicas em maio
Mas o Brasil vai perder essa oportunidade porque é um país de desonestos, é um país onde ainda vale a Lei do Gerson (propaganda de cigarro dos anos 70). A FERJ, por exemplo, está querendo retomar o falido campeonato carioca com portões fechados não se importando com a saúde de jogadores, comissões técnicas, árbitros, delegados, gandulas, jornalistas. Uma centena de pessoas se envolve com os jogos e a dona FERJ nem aí.
Os clubes, por sua vez e por conveniência política aceitam essa proposta absurda e criminosa. o único a colocar um senão foi o Fluminense e mesmo assim para tirar o corpo fora no caso de infecção de alguma pessoa durante o jogo.
A CBF, que se elege mais com votos de federações do que de clubes (só clubes das Séries A e B votam e voto das federações têm peso 3, dos clubes da série A têm peso 2 e dos clubes da série B, peso 1. Ou seja, farsa. Mesmo que todos os clubes votem em 1 candidato, vai ganhar o que as Federações quiserem) e não permite que jogadores votem, mantém o poder canalha das Federações e coloca um político para tergiversar sobre o assunto e, dessa forma vão acabar estuprando o campeonato brasileiro para finalizar os falidões ou colocando em risco a vida de uma centena de pessoas por jogo para salvar o cãncer do futebol brasileiro, os estaduais.
E assim seguiremos sendo terceiro mundo no futebol.
Bom dia, Alexandre. Meu nome é Ronan e escrevo em nome do portal de resultados esportivos FlashScore BR. Gostaria de trocar links conosco? Em caso afirmativo, por favor entre em contato através do email ronan.sato@flashscore.com.br ou do Twitter: @FlashScoreBR. Obrigado.
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