terça-feira, 18 de dezembro de 2018

O herói (quase) esquecido do TRI

Hoje, 18/12, o FLUMINENSE celebra 33 anos do TRI campeonato carioca


O início dos anos 80 foi para o FLUMINENSE uma era de glórias e títulos. Um time lembrado por todos os tricolores que viveram aquela ápoca e decorado também por muitos jovens tricolores que não tiveram a felicidade de acompanhar aquele timaço.

E esse time que conquistou o Tri-campeonato carioca (83,84,85) e o brasileiro de 84 produziu muitos ídolos que geram até hoje discussão em mesa de bar. Alguns acham que Assis era o grande ídolo daquela geração. Outros dizem que foi Romerito. Há quem prefira Paulo Victor, Ricardo, Deley, Branco...


Mas um jogador que quase ninguém cita foi responsável diretamente pelo TRI-campeonato carioca. Cria da base do FLU e campeão mundial de juniores em 1983, Paulo Roberto Ferreira Primo, o Paulinho,  foi o talismã dos 3 triangulares que garantiram aquele TRI. 


Em 1983, Paulinho fez o gol do tricolor no empate contra o Bangu, aos 14 do segundo tempo (Marinho abrira o placar para os banguenses). Diante de apenas 37 mil pessoas, o empate em 1x1 manteve o FLU vivo na disputa. No jogo seguinte, vitória sobre o Flamengo com o gol do Assis as 45 minutos e, com a vitória do Fla sobre o Bangu, título garantido!


Já em 1984, Paulinho garantiu a vitória sobre o Vasco no primeiro jogo do triangular decisivo. Com uma arrancada fenomenal, o ponta-esquerda driblou o goleiro Roberto Costa e cutucou pro fundo do barbante, aos 42 do segundo tempo (Romerito abrira o placar aos 8 da segunda etapa). Explosão da parte tricolor do Maraca com mais de 94 mil pessoas. No jogo final, novamente Assis, dessa vez de cabeça, aos 30 minutos do segundo tempo garantiu o bi-campeonato do FLUZÃO.


Em 1985, o FLUMINENSE empatou com o Flamengo em 1x1 no primeiro jogo do triangular. No jogo seguinte, o Bangu venceu o rubro-negro por 2x1 e foi para a decisão contra o tricolor com a vantagem do empate.

Logo aos 4 mnutos, Marinho, sempre ele, cutucou de cabeça para o fundo do gol do Paulo Victor. Apreensão total dos 88 mil tricolores presentes ao Maracanã naquele 18 de dezembro de 1985. Mas a torcida tricolor não desistia do clube naquela época e gritou o tempo inteiro. Aos 18 do segundo tempo, Romerito empatou para o FLU (com assistência de Paulinho). Ainda não bastava. Tinha que virar. Então, aos 31 minutos da etapa final, o árbitro marcou falta para o FLU na entrada da grande área. Jandir e Paulinho se prepararam para bater. Paulinho bateu no jeito e deixou o goleiro Gilmar, como bem narrou José Carlos Araujo, paradão paradão! Era o gol do TRI. Era o 3° gol do Paulinho nos 3 traingulares decisivos.. Era o gol que fez de Paulinho (mesmo esquecido por muitos) o herói do TRI.


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