domingo, 12 de setembro de 2010

A verdadeira história de Fernandinho

Fernandinho era um menino extrovertido até demais. Costumava brincar com seus amiguinhos de Bauru de todas as brincadeiras normais de criança. Era péssimo em todas mas sempre dizia que era bom para continuar a ser chamado para brincar."Eu faço o meu melhor. Sou guerreiro", dizia.

Na escola suas notas eram pífias mas seus pais sempre estavam reclamando com a diretora pois Fernandinho dizia que a culpa pelas notas baixas era do papel, do mimeógrafo, da professora, da iluminação e até da carteira onde sentava. Nunca a falta de estudo para brincar de casinha com Nando, Digo e Felipinho.

Na cantina tinha uma conta que nunca pagava em dia. Eram dezenas de coxinhas de frango por mês mas dizia que a culpa era do pai, corinthiano fanático como ele. Até que um dia, D. Bilu, dona da cantina, perdeu a paciência, segurou a mão de Fernandinho e a encheu de maionese e alface. Era a origem dos apelidos mão-de-maionese e mão-de-alface que Fernandinho carregaria por toda vida. Fernandinho, com as mãos sujas fez o sinal da cruz pois não apanhara ouvindo D. Bilu dizer: vc nunca vai ser ninguém na vida e pra receber eligios vai ter que pagar muito churrasco pra muita gente!!!

No início da adolescência, o corinthiano Fernandinho se interessou por futebol e deixou de brincar de casinha. Sempre era o último a ser escolhido e acabava no gol. Cada bola que chutavam pra fora ele fazia o sinal da cruz pois temia uma bolada que o machucasse. Num belo dia, Seu Bimbinha, um olheiro com deficiência visual foi ao campinho "ver" a pelada e levar alguma promesa para um clube do Rio de Janeiro. Durante a pelada, seu Bimbinha só ouvia falar de Fernando Henrique. Era o auge do Plano Real e as pessoas o tinham como um grande Presidente. No entanto, como também tinha certa deficiência auditiva, achou que falavam do goleiro e o levou para o Rio de Janeiro.

O resto? A torcida do Fluminense já sabe pois nessa história jaz o Fluminense.

Um comentário: